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A herança hispânica, fruto de um choque intercultural

O confronto entre os conquistadores espanhóis e os povos indígenas marcou um ponto de viragem na história da humanidade, um acontecimento recordado hoje como o Dia do Respeito pela Diversidade Cultural.

A data de 12 de Outubro de 1492 evoca a descoberta da América pelo navegador Cristóvão Colombo, que deu lugar à colonização espanhola.


Trata-se de uma comemoração que revelará também acções significativas em sua honra, como a realização, neste dia, de um colóquio intitulado "Dia da Resistência Indígena e do Encontro Intercultural nas Américas".


Será também inaugurado o Observatório Social "Cor Cubano".


Esse chocante e imprevisto encontro intercultural entre os habitantes do continente europeu e os deste lado do Atlântico levou à fusão de comportamentos diametralmente opostos e ao nascimento da civilização hispano-americana.


A celebração tem várias denominações, embora estas não interfiram em nada com a sua importância, uma vez que têm o mesmo objectivo: comemorar o primeiro encontro entre dois mundos.


Polémicas e controvérsias ainda cercam o célebre acontecimento, mas Cristóvão Colombo deixou sua marca inabalável em relação à conquista da América.


Os debates em torno deste acontecimento marcante da nossa história geram reservas, recordando às potências europeias a opressão dos povos originários e a forma como esse domínio afectou as culturas nativas americanas.


Genovês, português ou catalão, o facto é que o navegador Colombo entrou para a história da humanidade como o descobridor de um novo continente, conhecido pela Europa como o Novo Mundo.


Algumas investigações indicam que ele não foi o primeiro europeu a chegar à América. Foram encontrados registos da chegada de vikings 500 anos antes da viagem do marinheiro nas três naus, bem como provas da chegada dos portugueses em 1424.


O evento é também conhecido como o Dia de Colombo, revivido nas nações latino-americanas, em Espanha e nos Estados Unidos, neste último país como o Dia de Colombo.


Também Día de la Raza (Dia da Raça), todos eles motivo de polémica e de diversos pontos de vista em torno da conquista da América, aludindo ao intercâmbio cultural, embora algumas nações, como o Panamá e o Peru, não considerem este dia feriado.


Na Argentina, em 1917, o então presidente da República, Hipólito Yrigoyen (1916-1922), declarou-o feriado e Día de la Raza, embora no final de 1920 Monsenhor Zacarías de Vizcarra propusesse renomeá-lo Día de la Hispanidad.


Actualmente, é conhecido como o Dia do Respeito pela Diversidade Cultural para dar espaço ao reconhecimento de uma identidade regional múltipla e à valorização do imenso número de culturas nativas que coexistiram durante séculos nestes territórios americanos.

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