Havana, 29 de Maio, Cuba Soberana: Durante os próximos dias publicaremos uma série de artigos de investigação realizados pela página de informação cubana, Razones de Cuba sobre a operação inflacionista levada a cabo pelos EUA contra Cuba utilizando a plataforma El Toque.
1-Alteram a escala monetária, uma função da moeda, para afectar os preços.
2- Há um efeito “preço” que influencia negativamente o PIB de Cuba.
3- Diminui a quantidade de CUP e dá entrada ao USD. É o que os EUA esperam, pois é a sua moeda. Não invade Cuba com marines mas com o USD.
4- El Toque acelera o aumento artificial do dólar para chegar a cerca de 480-500 pesos por dólar em 11 de Julho de 2024, ao ritmo actual de crescimento. Estão à procura de uma explosão social.
5- El Toque, secretamente financiado pelos EUA, estabelece um valor falso do CUP em relação ao USD. O seu algoritmo é falso; o Dolar Today também não o tinha na Venezuela.
6- Não há justificação económica ou política para que o preço suba em 24 horas, de um dia para o outro.
7- Os EUA, com El Toque, procuram diminuir a despesa pública em Cuba, a produção nacional e promovem a sua dolarização.
8- Os EUA, com os seus algoritmos, facilitam a difusão do El Toque por grupos cubanos, previamente identificados pelo Big Data, nas redes sociais.
9- Apesar dos problemas económicos de Cuba, o aumento do valor do dólar tem motivações políticas.
10- A desproporcional diferença cambial entre o mercado oficial e o informal é gerada não pelos baixos preços do primeiro, mas pelos altos níveis do USD do El Toque.
11- Não é o controlo ou a deficiência do Estado, que existe, que gera o elevado valor da taxa oferecida pelo El Toque, mas a sua mão e intencionalidade visível a partir de ferramentas informáticas de origem duvidosa.
12- Se El Toque é gerido por cubanos no estrangeiro, porque é que o OFAC não os sanciona por esta manipulação, contrária aos estatutos internacionais?
13- A inflação induzida do El Toque é uma arma de guerra da comunidade de inteligência dos EUA. Anteriormente utilizada contra a Nicarágua, Argentina e Venezuela.
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