This website uses cookies to ensure you get the best experience on our website.
Afinal, quem teve morte cerebral, Macron?

Macron quer iniciar a Terceira Guerra Mundial com base em pura mentira e vaidade. Ele não está apenas a morto de cérebro. Também está morto de alma.

O Presidente francês Emmanuel Macron quer enviar tropas terrestres da NATO para a Ucrânia para derrotar a Rússia.


Só um tolo delirante poderia fazer uma proposta tão grosseira, o que mostra que Macron tem morte cerebral. O envio de tropas da NATO para combater as forças russas significaria uma guerra total, que muito provavelmente se transformaria numa conflagração nuclear.


Ironicamente, o líder francês fez manchetes há algum tempo quando rotulou a aliança da NATO, liderada pelos EUA, de "acéfala". Agora está a competir pelo mesmo epíteto.


Quando Macron fez essas duras observações sobre a NATO numa entrevista ao Economist em Novembro de 2019, alguns observadores pensaram que ele estava a criticar inteligentemente a organização militar transatlântica e a forma como esta já não se adequava aos objectivos da era moderna.


Mas, não, Macron não estava a fazer uma crítica construtiva à NATO ou à liderança americana. Estava simplesmente a ser um charlatão presunçoso, a tentar promover-se como o "líder forte" da Europa e a vender o seu cavalo de batalha de construir um exército europeu, parecendo falar mal da NATO.


Esta semana, o antigo banqueiro dos Rothschild voltou a fazê-lo, entregando-se às suas fantasias grandiosas de liderar o resto da Europa.


Macron recebeu 25 chefes de Estado e de governo europeus na Conferência de Apoio à Ucrânia. Na grandiosidade do Palácio do Eliseu, avisou que a Rússia "não deve ganhar a guerra na Ucrânia", caso contrário, afirmou, toda a Europa sucumbiria à agressão russa.


Esta é uma fantasia imprudente e perigosa do presidente francês, que se entrega à mais ensandecida russofobia. Moscovo declarou categoricamente que não tem interesse em nada mais do que desnazificar o regime de Kiev, patrocinado pela NATO, e proteger a sua segurança nacional.


Para compensar o suposto pesadelo de tanques russos a rolarem sobre a Europa, Macron disse aos líderes europeus que não deveriam excluir o envio de tropas terrestres da NATO para ajudar o regime de Kiev.


"Nada deve ser excluído. Faremos tudo o que for necessário para garantir que a Rússia não possa ganhar esta guerra", disse o Presidente francês perante a aprovação dos líderes europeus.


Entre os participantes na conferência encontravam-se o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron. No início deste mês, a Alemanha e a França assinaram pactos de segurança bilaterais com a Ucrânia, que podem ser invocados para o envio oficial de forças militares para prosseguir a guerra por procuração liderada pelos EUA contra a Rússia.

Os oficiais da NATO, sob a forma de mercenários privados, já estão a participar em grande escala no conflito da Ucrânia contra a Rússia. No mês passado, mais de 60 militares franceses foram mortos num ataque de mísseis russos perto da cidade ucraniana de Kharkov.


Os meios de comunicação franceses noticiaram o evento em Paris esta semana: "A conferência [em Paris] assinalou a vontade de Macron de se apresentar como defensor europeu da causa ucraniana, no meio de receios crescentes de que o apoio americano possa diminuir nos próximos meses".


Além de apelar ao envio de tropas da NATO, Macron também se comprometeu a enviar mais mísseis de longo alcance ao regime de Kiev para "ataques profundos" na Rússia.


Os mísseis de cruzeiro franceses já foram utilizados para atacar o território russo da Crimeia. Agora, o líder francês quer que um regime neonazi tenha a capacidade de atingir a Rússia em profundidade. Durante quanto tempo mais poderá Moscovo tolerar esta provocação ultrajante sem ataques recíprocos?


Sem dúvida que o Presidente francês vê uma oportunidade para se auto-engrandecer. Macron está obcecado por noções de auto-importância e por restaurar a imagem internacional da França a um passado glorioso imaginário.


Com os americanos a discutirem no Congresso se devem ou não enviar à Ucrânia mais 60 mil milhões de dólares em ajuda militar e com a possível eleição de Donald Trump, céptico em relação à NATO, para a Casa Branca no final deste ano, Macron vê uma abertura para mostrar a liderança ocidental, intensificando o apoio da Europa à Ucrânia.


O egoísmo e os delírios de grandeza de Macron são susceptíveis de dar início à Terceira Guerra Mundial.


Está a fazer tudo isto ao dizer mentiras descaradas sobre o conflito na Ucrânia.


Macron está a fazer a vontade ao presidente fantoche de Kiev, Vladimir Zelensky, fingindo que a Ucrânia tem uma hipótese de derrotar a Rússia. Zelensky também se dirigiu à conferência em Paris através de uma ligação vídeo e fez o seu cansativo apelo a mais armas. Afirmou, com mentiras descaradas, que as mortes de militares ucranianos ascendiam a 31 000 desde o início do conflito, há dois anos. O número mais realista é que mais de 400.000 e talvez até 500.000 militares ucranianos foram mortos por forças russas muito superiores.


Esta é a admissão implícita feita por Macron. Por que razão seriam necessárias tropas da NATO na Ucrânia se não fosse para substituir as fileiras ucranianas que foram devastadas?


Macron justifica as suas mentiras acrescentando a mentira mais escandalosa de que a Rússia tenciona invadir outras nações europeias depois de derrotar o exército ucraniano.


Esta versão de geopolítica do papão ignora a realidade de que os Estados Unidos e a NATO fomentaram uma guerra por procuração contra a Rússia usando um regime neonazi.


Macron quer iniciar a Terceira Guerra Mundial com base em pura mentira e vaidade. Não é apenas um acéfalo. Também está morto de alma.

Fonte:


Autor: Finian Cunningham

Antigo editor e redator de importantes órgãos de comunicação social. Escreveu extensivamente sobre assuntos internacionais, com artigos publicados em várias línguas

Deixar uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *


Math Captcha
− 2 = 7


7b04795eec6df9aa76f363fc6baec02b-us20