This website uses cookies to ensure you get the best experience on our website.
Bem vindo a Paris-2024

O Sena, a Torre Eiffel, os Campos Elísios esperam-nos. Paris espera-nos daqui a pouco mais de uma semana.

Londres foi a primeira cidade a acolher três edições dos Jogos Olímpicos, o que acontecerá pela segunda vez na história, a partir de 26 de Julho, quando o fogo arder em Paris. A capital britânica coroou esse trio no mesmo sétimo mês, mas em 2012, e um dia depois do previsto para a cidade francesa.


Em 2012, pela primeira vez, as mulheres participaram em todos os desportos previstos, num evento que viu a estreia do boxe feminino. Outro marco foi estabelecido: a Arábia Saudita, o Qatar e o Brunei incluíram atletas do sexo feminino nas suas equipas - também pela primeira vez - tornando-se os primeiros Jogos Olímpicos a incluir mulheres de todas as delegações.


Com a sua terceira sede, Londres premiou o Reino Unido, um dos únicos quatro países que participaram em todos os Jogos Olímpicos até à data. O mesmo acontecerá com a França, que não faltou a nenhum e que acolherá pela terceira vez a família do desporto mundial.

Em 2012, dois atletas superdotados fizeram crescer as suas lendas. O americano Michael Phelps, na natação, ganhou quatro medalhas de ouro, mais duas de prata, e o jamaicano Usain Bolt fez o mesmo que quatro anos antes, em Pequim: venceu os 100 e 200 metros e a estafeta 4x100.


Ambos encerraram as suas carreiras desportivas na edição seguinte, no Rio de Janeiro 2016, a primeira a ser realizada na América do Sul.

f0065059

                       Foto: AP

Ali, Phelps ganhou seis medalhas de ouro, encerrando a sua carreira olímpica com 28 medalhas, 23 das quais de ouro, o que faz dele o maior medalhista dos Jogos Olímpicos e o maior número de medalhistas de sempre. Usain Bolt repetiu o seu "hat-trick" pela terceira vez, o único ser humano capaz de o fazer.


Também galáctico foi o recorde mundial do sul-africano Wayde van Niekerk de 43,03 nos 400 metros em atletismo, e histórico foi o regresso do râguebi ao programa olímpico após 92 anos. Uma das marcas do legado destes Jogos é o facto de terem sido os primeiros a acolher uma equipa de refugiados, uma bela iniciativa do Comité Olímpico Internacional (COI) e das Nações Unidas. É uma pena que agora, em Paris, se tenha distorcido a sua intenção fundadora sob sinais politicamente motivados.

f0089323

                       Usain Bolt. Foto: IAAF

Tóquio-2020, é assim que são conhecidos os 32º Jogos Olímpicos, mesmo que se realizem em 2021. São os primeiros num ano ímpar, porque foram também os primeiros, e até agora os únicos, a viver sob a sombra de uma pandemia mundial. O SARS-COV-2 infestou o mundo com a COVID-19, e a festa desportiva foi adiada, mas sem perder o nome, para não quebrar o ciclo quadrienal que remonta a 776 a.C., quando começaram os Jogos Olímpicos da Antiguidade. A capital japonesa assistiu ao nascimento de uma nova era no triplo salto quando Yulimar Rojas deu à Venezuela a sua primeira 

medalha de ouro no atletismo, com um impressionante recorde mundial de 15,67, então 17 centímetros mais alto do que o da ucraniana Inessa Kravets, que mais tarde passou para 15,74.


Também inaugurou o primeiro troféu de campeão partilhado no salto em altura, entre o italiano Gianmarco Tamberi e o catariano Mutaz Essa Barshim, ambos com 2,37 metros.


Esta decisão é um verdadeiro reflexo do facto de os Jogos de Tóquio 2020 terem sido uma demonstração sem precedentes de unidade e solidariedade, reunindo o mundo inteiro, pela primeira vez desde o início da pandemia de SIDA-19, numa celebração da paz que só o desporto nos pode dar.


O Sena, a Torre Eiffel, os Campos Elísios esperam-nos. Paris espera-nos dentro de pouco mais de uma semana. Vamos dar-lhe as boas-vindas.

Fonte:

Autor: Oscar Sánchez Serra

Deixar uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *


Math Captcha
+ 54 = 55


7b04795eec6df9aa76f363fc6baec02b-us20