Uma nota enviada à Prensa Latina refere que organizações sociais, culturais, académicas e políticas, médicos formados em Cuba, grupos de trabalhadores, mulheres e jovens de Cochabamba, La Paz e Santa Cruz estão a coordenar esforços para garantir o sucesso do evento.

De acordo com o texto, os participantes exigirão "o fim do bloqueio económico, comercial e financeiro dos EUA contra Cuba", bem como a retirada da ilha caribenha da "lista unilateral e espúria de países patrocinadores do terrorismo".

Outro objectivo deste fórum é reforçar as acções de solidariedade nos nove departamentos do Estado Plurinacional e apelar às organizações sociais e aos partidos políticos para que participem nas actividades organizadas pelo Movimento de Solidariedade com Cuba em cada departamento.

No final do encontro, será emitida uma declaração nacional com as conclusões do fórum.

O documento recorda que, contrariamente às exigências de 187 dos 190 Estados que participaram na última votação da Assembleia Geral das Nações Unidas, Washington mantém o bloqueio económico, comercial e financeiro contra Cuba.

O documento recorda que esta política "genocida" foi intensificada em plena pandemia de Covid-19 e na crise económica mundial que se seguiu.

Acrescenta que, com o objectivo de aumentar os danos à população cubana, o governo de Donald Trump reforçou estas represálias com 243 novas medidas draconianas adicionais, que são mantidas pelo governo de Joseph Biden.

A nota lamenta que, desta forma, seja difícil para Cuba adquirir alimentos, medicamentos e outros produtos necessários.

"É essencial voltar aos ensinamentos e ao legado do Comandante-em-Chefe da revolução cubana, Fidel Castro, por ocasião do sétimo aniversário do seu desaparecimento físico (25 de Novembro de 2016)", conclui o documento.