A campeã de Londres-2012 na categoria +78kg ficou em 19º lugar no ranking de qualificação (12º diretamente) com um total de 2.983 pontos, garantindo assim a sua presença nos seus quintos Jogos Olímpicos.

Para além dos nomes sonantes de potências como a França e o Japão, outros atletas têm vindo a marcar forte presença na competição para chegar à Cidade Luz, com representantes da Turquia, China, Itália e Coreia do Sul no pódio.

Idalys ganhou duas medalhas de bronze, terminou em quinto lugar num Grand Slam e em três ocasiões ficou nos oitavos de final.

De todos os judocas que competem em Paris, apenas Idalys e o ídolo local Teddy Riner ganharam quatro medalhas (individuais) nestas finais. A japonesa Ryoko Tani, atualmente reformada, tem cinco.

A estrela cubana terá a companhia de Andy Granda (+100kg), Ivan Silva (90kg) e Maylin del Toro (63kg).

Granda teve provavelmente o período de qualificação mais confortável. A sua vitória no Campeonato do Mundo de Tashkent-2022 acrescentou valiosos pontos (1.000) à sua classificação - 50% da pontuação é retirada da primeira metade do processo de qualificação - e na reta final, em 2024, ficou entre os oito primeiros em cinco ocasiões, incluindo três pódios. A sua consistência levou-o ao quinto lugar da classificação com 5554 unidades.

Silva foi crescendo. De fora da zona, subiu para a décima posição graças a uma excelente digressão europeia em que obteve um primeiro lugar, um terceiro e dois quintos lugares, bem como um sétimo lugar na Taça do Mundo e o título pan-americano. A sua pontuação final acumulada é de 4260 pontos.

Maylín obteve o seu bilhete através da quota continental, que é atribuída em função do número de pontos, independentemente do sexo e da categoria de peso, e que corresponde a um por país.

Maylín ficou em 21º lugar com 3036 pontos. Este ano foi sétima em três ocasiões em torneios do Grand Slam, ganhou o bronze no evento continental e terminou entre nono e 16º no evento de Abu Dhabi.