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Cuba considera inaceitável a deportação violenta de imigrantes

Havana, 4 de Fevereiro (Cuba Soberana) Para Cuba, a deportação violenta e indiscriminada de migrantes nos Estados Unidos, as detenções arbitrárias e outras violações dos direitos humanos são inaceitáveis, afirmou hoje o presidente Miguel Díaz-Canel.

Durante a sua intervenção virtual na 12ª cimeira extraordinária da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América-Acordo de Comércio dos Povos (ALBA-TCP), o presidente denunciou que estas medidas são também utilizadas como armas de chantagem e de pressão política contra os povos da "Nossa América".


"O estabelecimento de um centro de detenção na base naval norte-americana de Guantánamo, onde pretendem encarcerar dezenas de milhares de pessoas, constitui um ato bárbaro", condenou.


O chefe de Estado afirmou que a construção de uma perspectiva migratória de paz, compreensão e colaboração, sem politização, é uma questão que exige um esforço colectivo e conjunto.


Recordou que a maior parte dos migrantes nos Estados Unidos chegaram ao país atraídos pelo seu desenvolvimento económico e para satisfazer necessidades básicas que as economias das suas nações não conseguem fornecer.


"No caso particular de Cuba, é amplamente conhecida a política do governo norte-americano de oferecer um tratamento privilegiado aos emigrantes cubanos, independentemente do meio pelo qual chegam ao país, para além do impacto do bloqueio económico e da política de pressão máxima", disse.

Díaz-Canel salientou que os migrantes e os fluxos migratórios não são um problema, mas um fenómeno do nosso tempo, uma expressão dos desafios do sistema internacional e da ordem económica injusta prevalecente.


Sobre os novos desafios da cooperação internacional, derivados das ordens executivas da administração de Donald Trump, ele considerou que é necessário fortalecer as respostas do Sul.


Neste sentido, sublinhou que a capacidade de cooperação regional será vital para exigir o que "nos pertence por direito", ao mesmo tempo que exortou a responder com unidade e globalização da solidariedade, face à contraofensiva imperialista.


No quadro da ALBA-TCP, salientou que o reforço de uma agenda económica baseada na complementaridade, que aproveite todas as potencialidades de cada país, é uma prioridade.


Destacou a importância da Agenda Estratégica 2030 da Aliança e referiu a importância de reforçar iniciativas como a AgroALBA.

O presidente cubano afirmou que chegou o momento de trabalhar bilateralmente para estabelecer modalidades que ajudem a aumentar a produção de alimentos e "garantir a nossa segurança alimentar e nutricional".


O presidente cubano afirmou que será fundamental estabelecer rotas de comunicação marítimas e aéreas que melhorem a conexão entre os países comprometidos com a inteligência artificial.


Díaz-Canel reafirmou o compromisso de Cuba com a integração e a colaboração na busca do bem-estar dos povos.

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