Uma delegação da ilha, chefiada pelo vice-presidente do Instituto Nacional de Desporto, Educação Física e Recreação (Inder), Omar Venegas, tomou as medidas necessárias junto do Comité Organizador do grande evento.

Sobre a pré-inscrição, o Director Geral de Alto Rendimento do Inder, José António Miranda, disse que se trata de uma fase prévia à validação final dos participantes.

Segundo o director, a lista apresentada está em linha com os 35 lugares já obtidos por Cuba e com a análise das possibilidades de os aumentar nos próximos meses com vista a Paris-2024, terceira vez que a Cidade Luz acolhe os Jogos Olímpicos, depois das edições de 1900 e 1924.

A participação da maior das Antilhas nos eventos de verão gera sempre expectativas, apoiadas pelas mais de 230 medalhas conquistadas, 84 das quais de ouro, na história olímpica, que a colocam no 16º lugar por nações, apesar dos seus escassos 11 milhões de habitantes e do seu estatuto de país em desenvolvimento sujeito a uma política de bloqueio económico por parte dos Estados Unidos.

Miranda explicou que as modalidades que já têm bilhetes garantidos para competir em Paris, de 26 de Julho a 11 de Agosto, são a luta livre feminina e a luta greco-romana (10 representantes), o atletismo (seis), o boxe (quatro), o tiro (quatro), a canoagem (dois), o remo (dois), o taekwondo (dois), o ténis de mesa (dois) e o ciclismo, o halterofilismo e o pentatlo moderno (um).

Outros desportos, como o judo, irão certamente aumentar a delegação cubana, com opções também no mergulho, voleibol de praia, voleibol de salão masculino, ginástica artística, natação e triatlo.

O director-geral de Alto Rendimento de Inder disse que Cuba espera chegar aos Jogos Olímpicos da capital francesa com entre 70 e 90 atletas e com o objectivo de ratificar o seu lugar no top 20 do quadro de medalhas de Paris-2024.

Em Tóquio-2020, a ilha conquistou sete medalhas de ouro, três de prata e cinco de bronze e ficou em 14º lugar no quadro, à frente de países como Hungria, Coreia do Sul, Polónia e Espanha.