As ideias que impulsionaram a Geração Centenária de Cuba inspiram hoje o seu povo perante a agressão dos EUA, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros da ilha caribenha, Bruno Rodríguez.
Depois de participar da cerimónia comemorativa em Havana pela libertação de Moncada, o chefe do Ministério das Relações Exteriores (Minrex), destacou no Twitter a resistência criativa dos cubanos diante do bloqueio e da calúnia dos EUA.
Segundo o jornal digital Tribuna de La Habana, a cerimónia foi presidida pelo presidente do parlamento cubano, Esteban Lazo, e pelas autoridades políticas e governamentais da capital.
O Primeiro Secretário do Partido Comunista Cubano em Havana, Luis Antonio Torres Iríbar, fez o discurso principal no evento, que foi realizado na comunidade Las Canteras, no município de Playa, disse o diário de Havana.
No seu discurso, Torres Iríbar recordou os acontecimentos de 26 de Julho de 1953 e sublinhou que, dos 15 municípios que compõem "esta cidade heróica", 11 tinham alguma ligação com o ato heroíco de Moncada.
Em 26 de Julho de 1953, um grupo de jovens, liderado por Fidel Castro, invadiu os quartéis da ditadura de Fulgencio Batista (1952-1958), Guillermo Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, nas províncias orientais de Santiago de Cuba e Granma, respetivamente.
Embora a acção não tenha conseguido derrubar o regime de Batista, que oprimia o povo cubano, incentivou o caminho da luta armada para alcançar o êxito desejado em 1 de Janeiro de 1959.
A historiografia nacional reconhece este corajoso grupo de jovens rebeldes como a "Geração do Centenário" que, com o seu heroísmo, reavivou as ideias independentistas de José Martí no ano do centenário do seu nascimento.
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