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Cuba investiga a situação dos médicos cubanos raptados no Quénia

As mortes dos médicos não foram confirmadas, mas circulam informações na Internet

O Primeiro Secretário do Partido Comunista de Cuba e Presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, expressou toda a sua solidariedade e afecto às famílias dos médicos Assel e Landy, "nestes momentos de incerteza e de dor acrescida, perante as trágicas notícias ainda não confirmadas, em cujo esclarecimento estamos a trabalhar intensamente com as autoridades internacionais".


Nas últimas horas, fontes não oficiais deram conta da morte num atentado à bomba, na quinta-feira, 15 de Fevereiro, dos médicos cubanos, Dr. Assel Herrera Correa e Dr. Landy Rodríguez Hernández, raptados na comunidade de Mandera, no Quénia, a 12 de Abril de 2019.


Um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros explica que esta informação ainda não foi confirmada.


"Admiro a força de ambas as famílias e recordo com muito carinho os nossos encontros anteriores", acrescentou o chefe de Estado cubano na rede social X.


Assel e Landy representam o espírito nobre e generoso de um povo que partilha, mesmo o que não tem, com os humildes da terra", acrescentou.


"Cuba não perde a esperança de os encontrar vivos. Iremos procura-los enquanto não houver uma confirmação oficial de que estão mortos", escreveu.

Conferência de imprensa do Ministério de Saúde Pública

O Ministro da Saúde Pública, Dr. José Angel Portal Miranda, explicou este sábado numa conferência de imprensa que, apesar de existirem relatos de atentados, até agora esta informação não foi confirmada.


A este respeito, as autoridades cubanas estão em comunicação permanente com as suas homólogas quenianas e somalis, e o nosso povo será imediatamente informado assim que o Minsap receber informações actualizadas.


O Portal Miranda manteve hoje contactos com a família dos dois médicos e assegurou-lhes que, logo que haja informações precisas, estas lhes serão comunicadas.


O Ministro da Saúde cubano salientou que, desde os primeiros dias do sequestro, Cuba envidou esforços enormes e sistemáticos para resgatar os dois médicos; e que os contactos incluíram a colaboração com outros governos e personalidades.

Fonte:


Autor: Redacción Nacional

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