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Cuba não será directamente afetcada pelo Beryl, mas estará vigilante

O Presidente Díaz-Canel oferece solidariedade aos países das Caraíbas na sequência do impacto do meteoro

O Primeiro Secretário do Comité Central do Partido e Presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, apelou à população para que se mantenha informada e cumpra as directrizes da Defesa Civil de Cuba, ao advertir, na terça-feira, que Cuba não será directamente afectada pelo forte furacão Beryl, embora, salientou, durante a sua passagem pelos mares a sul da ilha, se façam sentir alguns dos seus efeitos.


Manifestou também a sua solidariedade para com os nossos irmãos e irmãs das Caraíbas. "Contem com Cuba para o que precisarem", escreveu, referindo-se ao impacto das fortes chuvas e ventos nas Ilhas Windward, Granada, Ilha Carriacou, República Dominicana, Jamaica e Porto Rico.


O chefe do Estado-Maior Nacional da Defesa Civil de Cuba, Major-General Ramón Pardo Guerra, indicou algumas acções para fazer face à situação meteorológica.


O movimento do furacão Beryl pelos mares ao sul do leste de Cuba na quarta-feira causou ondas de tempestade em ambas as costas do nosso arquipélago, que, a partir da tarde, foram fortes, com inundações costeiras leves a moderadas, disse Elier Pila Fariñas, especialista sênior do Centro de Previsão do Instituto Meteorológico, ao Granma.


O especialista acrescentou que, devido à influência das bandas exteriores associadas à circulação deste organismo ciclónico tropical intenso, no final da tarde e durante a noite as chuvas poderão estender-se para o sul da região centro, onde não se descartam chuvas fortes. Além disso, o vento poderá atingir velocidades sustentadas entre 40 e 55 quilómetros por hora, com rajadas mais elevadas.

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