O Presidente cubano Miguel Díaz-Canel recordou Malcolm X, defensor dos direitos humanos e da liberdade dos afro-americanos nos Estados Unidos, por ocasião do 59º aniversário do seu assassinato.
Na rede social X, o chefe de Estado afirmou que Cuba presta homenagem à memória do homem que desafiou o império (norte-americano) a partir de dentro, com uma oratória devastadora que inspirou protestos e revoltas contra o racismo, a exploração e a ingerência dos EUA noutras nações.
Malcolm X nasceu em Omaha, Nebraska, a 19 de Maio de 1925, com o nome próprio Malcolm Little, mais tarde alterado para X, em referência ao apelido desconhecido dos escravos que chegaram a solo americano.
Considerado um dos mais prolíficos líderes dos movimentos afro-americanos no país norte-americano, Malcolm X tornou-se uma figura muito influente na história dos Estados Unidos, disse certa vez a escritora americana Rosemari Mealy à Prensa Latina.
A autora do livro Fidel e Malcolm X, Memórias de um Encontro disse em 2022 que os ensinamentos herdados de Malcolm X são "como ferramentas de libertação" e que, com palavras e actos, "ele demonstrou que os homens não podem ser desumanizados por causa da cor da sua pele".
No texto acima referido, Mealy recorda as boas-vindas do líder negro ao Comandante-em-Chefe Fidel Castro e à delegação da ilha na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Fidel Castro e os seus companheiros foram convidados por Malcolm X a ficar no Hotel Theresa, propriedade de um amigo afro-americano em Harlem, onde este lhe garantiu que seriam recebidos de braços e corações abertos.
A 21 de Fevereiro de 1965, no Audubon Ballroom, em Manhattan, Malcolm X dirigia-se para um auditório quando foi atingido por pelo menos 16 tiros no peito.
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