O ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, Bruno Rodríguez, rejeitou a interferência e as ameaças recebidas pela Venezuela por parte do governo norte-americano, que insiste na utilização de medidas coercivas unilaterais contra a nação bolivariana.
Através da sua conta na rede social X, o ministro dos Negócios Estrangeiros manifestou a solidariedade da ilha para com o povo e o governo venezuelanos.
A República Bolivariana repudiou na terça-feira as mais recentes tentativas de chantagem e ingerência nos seus assuntos internos por parte dos Estados Unidos.
Um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Venezuela indicou que, através de "coação e ameaças", Washington procura impor um golpe de Estado, desrespeitar as instituições da República, aplicar novas medidas coercivas e desestabilizar a economia venezuelana e o bem-estar do seu povo.
A Assembleia Nacional venezuelana aprovou igualmente, por unanimidade, um acordo que rejeita qualquer ingerência nos assuntos internos e qualquer forma de ultimato por parte do Governo norte-americano.
A reacção parlamentar surge em resposta aos anúncios dos EUA, que fixaram o mês de Abril como prazo limite, segundo eles, para que a República Bolivariana cumpra os acordos de Barbados, assinados com a Plataforma Democrática Unida, da oposição.
A isto juntou-se a decisão do Gabinete de Controlo de Activos Estrangeiros dos EUA, que anunciou a modificação da Licença 43 de 18 de Outubro do ano passado.
Este documento concedia autorizações limitadas durante seis meses à empresa venezuelana General Mining Company para realizar transacções de produção e comercialização do seu ouro, e agora modifica-as com base na decisão do Supremo Tribunal de Justiça, referindo-se a políticos locais de direita.
O acordo parlamentar repudiou e rejeitou categoricamente qualquer forma de ultimato emanado do governo dos EUA, que "ecoou as palmas do extremismo violento" dos apelidos das oligarquias nacionais da ultra-direita fascista.
Reafirmou o apoio aos acordos de Barbados de 17 de Outubro de 2023 para a realização das eleições presidenciais deste ano, em conformidade com as disposições da Constituição.
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