A força aérea de Israel disparou mísseis contra um bairro da capital síria, onde se situa a embaixada iraniana em Damasco, na segunda-feira.
A força aérea de Israel disparou mísseis contra um bairro da capital síria, onde se situa a embaixada iraniana em Damasco, matando pelo menos sete pessoas, incluindo dois generais e cinco oficiais.
Esta acção agressiva e sem justificação possível foi condenada pelo membro do Bureau Político do Partido Comunista de Cuba e Ministro dos Negócios Estrangeiros, Bruno Rodríguez Parrilla, comentando na rede social X que vários edifícios próximos foram severamente danificados, enquanto o consulado iraniano foi destruído.
"Condenamos veementemente o ataque de Israel às instalações diplomáticas do Irão em Damasco, em flagrante violação da soberania síria e do direito internacional", escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros.
A Russia Today noticiou igualmente as palavras de condenação do Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, que descreveu o ataque aéreo do exército israelita à zona da embaixada iraniana em Damasco como um crime terrorista do regime sionista.
"Os sionistas têm de saber que nunca conseguirão atingir os seus objectivos sinistros com acções tão desumanas e, de dia para dia, a frente de resistência está a crescer, bem como a repulsa e o ódio das nações livres contra a sua natureza ilegítima, e este crime cobarde não ficará sem resposta", afirmou.
Comentou também a morte de Mohammad Reza Zahedi, um comandante superior de uma unidade do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irão, e do general Haji Rahimi, adjunto de Reza Zahedi, bem como de cinco outros militares iranianos no atentado.
Entretanto, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Nasser Kanaani, afirmou que Teerão se reserva o direito de retaliar após o ataque israelita. A missão permanente do Irão junto da ONU também sublinhou que o país se reserva o direito de dar uma resposta decisiva, segundo a RT.
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