A Embaixada da Polónia e a Cinemateca de Cuba estão a preparar a 13ª edição da Semana da Cultura Polaca, que terá lugar na capital de 16 de Maio a 1 de Munho.
O evento terá lugar nos cinemas 23 e 12, na Fábrica de Arte Cubano (FAC), na Livraria Fayad Jamís, no Liceu Mozartiano, na Basílica de São Francisco de Assis e no Oratório São Felipe Neri, todos em Havana, e no Complejo Audiovisual Nuevo Mundo, em Camagüey.
O programa divide-se em duas áreas principais: uma mostra de cinema com seis filmes e várias apresentações artísticas e académicas, disseram os organizadores numa conferência de imprensa realizada na terça-feira na Biblioteca Nacional José Martí.
A reunião foi presidida por Joanna Kozińka-Frybes, Embaixadora da República da Polónia em Havana; Dorota Kobierowska, Conselheira do corpo diplomático polaco responsável pelos assuntos culturais; e Javier Pavón, especialista da Embaixada.
Participaram também Arciairis Calá Ferrer, especialista sénior em Relações Internacionais do Instituto Cubano de Música; Antonio Mazón, programador da Cinemateca de Cuba; Ulises Hernández, diretor do Liceu Mozartiano; Reinaldo Montero, escritor, dramaturgo e diretor artístico, entre outros.
A mostra de cinema, intitulada "O Crime no Cinema Polaco", inclui os filmes policiais Todos por Todos (1981); O Assassino e a Menina (1963); O Reverso (2009); Lago Jeziorak (2014); Cavalheiros Perigosos (2022); Fim do Mundo? (2023).
Os cinéfilos cubanos sabem que o cinema polaco tem uma grande tradição no nosso país, há um caso de amor que surgiu no início da década prodigiosa; a exposição abrange seis décadas em que há expoentes diversos e interessantes deste género tão apreciado no mundo, explicou Antonio Mazón, programador da Cinemateca.
A parte musical da jornada contará com a participação da cantora cubana Yaremi Kordos e do aclamado pianista polaco-venezuelano Piotr Oczkowski, que serão acompanhados pelas artistas ucranianas Marina Bacai (piano), Alisa Cabrera Nechepurenko (flauta doce), Lyudmila Semikina (voz) e a violinista Lorena Verdecia, de Cuba.
Haverá também masterclasses de piano pelo maestro Piotr Oczkowski, um workshop de joalharia sustentável pela designer de jóias polaca Karina Królak, uma exposição das peças feitas no workshop e duas leituras teatrais dramatizadas.
No mundo conflituoso de hoje, precisamos cada vez mais de promover a cultura do diálogo e para o diálogo, porque a cultura é uma plataforma onde temos menos diferenças e mais facilidade em falar uns com os outros, disse Kozińka-Frybes.
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