Bruxelas, 25 de Outubro (Cuba Soberana) Deputados do Parlamento Europeu (PE) exigiram hoje o fim imediato do bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a Cuba, assim como sua retirada da espúria lista de Estados patrocinadores do terrorismo.
Os eurodeputados expressaram também o seu mais sincero apoio e solidariedade numa altura em que Cuba enfrenta desafios extremos, tanto em termos de contingências energéticas como da passagem do furacão Oscar pelo leste da ilha das Caraíbas.
Esta situação é agravada pelas medidas coercivas unilaterais impostas pelos Estados Unidos através de um bloqueio criminoso ao país das Caraíbas, refere uma carta assinada por mais de trinta membros do órgão legislativo.
Estamos conscientes do enorme esforço do povo cubano para resistir durante décadas, apesar dos ataques do cerco económico norte-americano, condenado em repetidas ocasiões pela esmagadora maioria dos países da Assembleia Geral da ONU, sublinha o comunicado.
O bloqueio, que asfixia a economia cubana e limita o seu acesso aos hidrocarbonetos, à tecnologia e aos recursos necessários para desenvolver estruturas energéticas sustentáveis, não é apenas um ato de agressão política, mas uma clara violação do direito internacional, denuncia o comunicado.
A inclusão de Cuba na lista norte-americana de países patrocinadores do terrorismo só vem agravar ainda mais a situação, dificultando os fluxos financeiros para a ilha e as suas possibilidades de cooperação internacional, sublinham os eurodeputados.
A carta foi assinada por eurodeputados de 12 partidos políticos diferentes de 12 países europeus.
Uma das signatárias, a eurodeputada francesa Leïla Chaibi, do Grupo da Esquerda no Parlamento Europeu, publicou o texto da carta na sua conta da rede social X.
"Em nome da justiça, da verdade e do direito internacional, juntamente com 30 colegas do Parlamento Europeu, apelamos ao fim imediato do bloqueio ilegal dos EUA que está a sufocar Cuba, bem como à sua retirada da lista dos países que patrocinam o terrorismo", afirmou Chaibi na plataforma.
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