A realidade, vista a partir de diferentes estilos, cores e formatos, ganhou vida perante o olhar do espectador, que testemunhou a multiplicidade de talentos que abraçam a quinta edição da Exposição de Arte Contemporânea Cubana HB.
Como espaço de exposição de excelência visual, o evento, disponível até 31 de Janeiro de 2024, ocupa importantes galerias da capital, como La Acacia, Habana, Servando, La Nave e o Edifício Sarrá, situado em Havana Velha.
Para além destas exposições, Territorio para pensar. Para além da Arte e das Cartografias, patente desde 10 de Novembro na Sala de Exposições do Centro Internacional de Imprensa (CPI).
A exposição, criada em paralelo com a Bienal de Havana, reúne cerca de 150 artistas de várias gerações, residentes em Cuba e noutros países, que defendem um diálogo atractivo e espontâneo entre as suas criações e o público.
Sob uma variedade de estilos, virtuosos como Lesbia Vent Dumois, José Villa Soberón, Flora Fong ou Moisés Finalé convergem com os também consagrados Omar Estrada, Eduardo Rubén, Harold Vázquez, Nadal Antelmo e as figuras inéditas Daniel Antón, Reinaldo Cid ou Miriannys Montes de Oca, entre muitos outros.
Em La Acacia estão expostas obras de Lesbia Vent Dumois e Flora Fong, ambas galardoadas com o Prémio Nacional de Artes Plásticas, e de outros grandes artistas como Moisés Finalé, que explora a problemática da migração através da sua obra Buscando la salida (Procurando a saída).
Entretanto, nas galerias Habana, Servando, La Nave e no Edifício Sarrá, jovens artistas promissores misturam-se com criadores muito experientes.
De acordo com o director da empresa Génesis Galerías de Arte, Jorge Alfonso, este é um projecto muito importante e inclusivo que promove o comportamento de uma parte da arte contemporânea cubana.
A exposição é organizada por esta entidade, com o apoio do Ministério da Cultura, do Conselho Nacional de Artes Plásticas, do Gabinete do Historiador da Cidade de Havana, do Museu Nacional de Belas Artes e do CPI.
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