Na mansão que abriga o Instituto de Amistad con los Pueblos, na Avenida Manduley, a delegação do México, a cujas celebrações da vida e da morte esta 42ª edição é dedicada, encontrou seu lar.

O III Congresso Internacional sobre a Morte tem lugar numa das salas do Centro Cultural Heredia, com dissertações académicas que revelam aspectos da assimilação cultural de um facto tão natural como a própria vida, com os seus laivos de tristeza e desenraizamento na maior parte do mundo.

A exposição fotográfica com o leitmotiv de La Catrina, esse símbolo gráfico criado pelo artista mexicano José Guadalupe Posada, foi uma das atracções deste evento, que personificou esta imagem mortuária na modelo e criadora Dulce María Martínez.

De acordo com a publicação de Yunier Riquenes, a licenciada em Educação Artística captou a atenção dos participantes no festival, com a sua elegância e criatividade nas marcas que adornam o seu corpo e rosto para evocar o fetiche imortalizado pelo seu compatriota.

Entre fotos e selfies, a jovem agradeceu a sua presença na Fiesta del Fuego, os sinais de afeto recebidos e, assim, contribuiu para o conhecimento internacional da também originalmente conhecida como Calavera Garbancera, longe da confusão com um disfarce de Halloween.

Coordenado por Riquenes, o III Colóquio de Estudos Literários do Caribe também faz parte da programação, que se estenderá a apresentações de livros e oficinas relacionadas a diversas manifestações culturais, como teatro e cinema, com ênfase em suas expressões na região.

Esta noite, o coliseu principal de Santiago acolherá um espectáculo dedicado ao México, no qual haverá uma profusão de cores e de significados, de acordo com a riqueza portentosa dessa cultura.