Fidel Castro elevou Cuba ao reconhecimento de que goza hoje no hemisfério ocidental e em todo o mundo, disse Alejandro García, vice-chefe da missão do país caribenho nos Estados Unidos.
Num encontro para recordar o legado e a vida do maior líder da Revolução Cubana, por ocasião do sétimo aniversário da sua partida para a imortalidade, a 25 de Novembro, o diplomata abordou diferentes facetas do estadista, reconhecido como uma das figuras mais marcantes do século XX e parte do século XXI.
Disse também que o Comandante-em-Chefe manteve sempre a tónica na possibilidade de relações de respeito e cooperação entre Cuba e os Estados Unidos, apesar da política de hostilidade que historicamente tem caracterizado os governos da Casa Branca.
García sublinhou, a este respeito, o regime de sanções económicas mais agressivo, cruel e prolongado de todos os tempos, imposto a qualquer nação através de um bloqueio que dura há mais de seis décadas.
Foi uma homenagem a Fidel a partir das vozes e sentimentos de vários oradores, desde as gerações mais velhas às mais novas, que sentem aqui uma grande admiração e respeito pelo líder cubano.
Grupos de solidariedade e a embaixada de Cuba nesta capital juntaram-se para a homenagem, que se prolongou pela noite dentro.
Anedotas, experiências íntimas, poesias e poemas giraram em torno do líder invicto, contra o qual mais de 600 tentativas e conspirações para o assassinar foram infrutíferas.
Não havia melhor local para a noite do que o ambiente do Busboys and Poets, um restaurante, bar, livraria, café e local de eventos na área de Washington, D.C., fundado em 2005 por Andy Shallal, um bom amigo de Cuba.
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