O gigante de Herradura é um símbolo do que é cubano, da nobreza do seu povo e da firmeza da sua gente.
Mijaín López não vai carregar a bandeira no desfile de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. O facto foi revelado numa reportagem da televisão cubana, na qual o apresentador Héctor Villar, juntamente com o tetra campeão olímpico, explicou as razões da notícia.
Segundo o penta campeão mundial, trata-se de uma decisão tomada pela sua equipa, ou seja, treinadores, médico, fisioterapeuta e psicólogo, com o objectivo de se concentrar no dia da competição a partir do momento em que chega à capital francesa.
"Se for o melhor, então vamos esperar por esse dia, cumprindo, como temos feito até agora, tudo o que foi indicado. É um grande sacrifício, mas que assumo em nome do meu povo e com o apoio da minha família", disse à televisão cubana.
Como sempre, teve espaço para uma piada. "A verdade é que gostaria de ter ido para o rio no barquinho".
Ele terá a primeira luta no dia 6 de Agosto e, de acordo com a decisão tomada, chegará no dia 4 à Cidade Luz, onde buscará a façanha de sua quinta medalha de ouro consecutiva, para que, a partir de então, a história dos Jogos Olímpicos e da luta greco-romana tenha um antes e um depois de Mijaín López, o menino de Herradura, filho de Bartolo e Leonor.
Parece que a sua presença entre 26 de Julho e 6 de Agosto, 12 longos dias, poderia afectar o seu elevado nível de concentração e de atenção ao objectivo que lhe seria caro.
Mas, como ele próprio disse quando foi anunciado que não estaria presente na cerimónia de abertura, uma coisa é não carregar a bandeira nacional e outra é não ser o porta-estandarte. O gigante de Herradura é um símbolo do que é cubano, da nobreza do seu povo e da firmeza do seu povo. Mijaín é o porta-bandeira do movimento desportivo cubano.
Fonte: