A 30 de Julho, Cuba comemora o Dia dos Mártires da Revolução em memória dos assassinatos de Frank País e Raúl Pujol, bem como dos mais de 20.000 cubanos que perderam a vida no esforço para derrubar o tirano Fulgencio Batista.
O Primeiro Secretário do Comité Central do Partido Comunista de Cuba e Presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, recordou este domingo o assassinato de Frank País García e a escolha da data como Dia dos Mártires da Revolução.
O Chefe de Estado citou Ernesto Guevara, que disse sobre Frank que "os seus olhos mostravam imediatamente um homem possuído por uma causa, com fé nela e, além disso, que esse homem era um ser superior. Hoje chamam-lhe o inesquecível Frank País; para mim, que o vi uma vez, ele é assim".
País García foi capturado a 30 de Julho de 1957, juntamente com Raúl Pujol, por um informador, e brutalmente fuzilado pelas forças repressivas de Batista em Santiago de Cuba, onde a resistência dos cidadãos estava a ganhar força, informa a Prensa Latina (PL).
Da mesma forma, na rede social Twitter, utilizou as palavras do Comandante em Chefe, Fidel Castro Ruz, na primeira cerimónia do Dia dos Mártires: "Aqui temos de vir todos os anos para recordar os mortos da Revolução; mas tem de ser como um exame de consciência e de conduta de cada um de nós".
É assim que o assumimos hoje", afirmou Díaz-Canel.
De acordo com a PL, o Dia dos Mártires da Revolução no país caribenho sintetiza o tributo perene de lembrança e respeito pelos mais de 20.000 cubanos que perderam a vida no esforço para derrubar o tirano Fulgencio Batista, a continuidade daqueles que lançaram as lutas pela libertação nacional em 1868 e 1895.
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