Apesar da sua juventude, este jovem está bem ciente das razões que o levam a apoiar o seu país.
Miguel Adrián Rodríguez Pérez é a mais recente aquisição do jornal provincial 5 de Septiembre, de Cienfuegos. O jovem tem o que se chama o dom das pessoas, que não é mais do que o anjo de ser empático, respeitador e de se dar bem com os seres humanos. É uma virtude que ele desenvolve ao máximo.
Amado por todos no colectivo, apesar de estar na comunicação social há apenas alguns meses, no seu primeiro ano profissional, Miguelito cobriu uma vasta gama de temas e esteve presente em acontecimentos noticiosos de primeira ordem.
Jornalista com muito entusiasmo e um olfacto apurado, o jovem vive apaixonado pela sua profissão e pela sua Revolução, para a qual levanta os dois braços no ar. Numa conversa descontraída com o Granma, reflectiu que a sua arma para a defender é a palavra, e para realçar as muitas conquistas alcançadas pelos cubanos em virtude do processo social iniciado em Janeiro de 1959.
"Não podemos permitir que o monopólio da (des)informação seja detido pelo inimigo, pago com cheques da CIA e da USAID. O nosso trabalho é confrontar e contrariar, com argumentos e verdades, o bombardeamento diário de mentiras de vendidos que fizeram do ódio um negócio e que, no limite do seu desprezo pela vida, chegaram a pedir intervenções militares para o seu país, o lugar onde vive a sua própria família. Algo sem paralelo na história", afirmou.
"Estamos no meio de uma guerra de quinta geração, em que a missão da ordem é lutar, em todas as frentes, nos meios de comunicação impressos e digitais, bem como nas várias plataformas sociais. Temos de limpar a toxicidade reinante com honestidade e o reflexo da verdadeira Cuba. Uma Cuba com problemas, mas que continua a ser um farol para o mundo e um modelo de democracia popular", acrescentou.
Embora esteja consciente da complexidade do momento, Miguelito aprecia o facto de haver uma acumulação de certezas que nos permite ter confiança no futuro. Na sua opinião, ser membro de um bloco com um peso económico mundial tão grande como os BRICS é um motivo de optimismo e de esperança.
"Cuba não está sozinha. Conta com o apoio de duas potências mundiais como a Rússia e a China, com a solidariedade internacional, com o apoio de diferentes blocos de nações e com aliados fundamentais na América Latina. A arrogância do novo presidente imperial vai confrontar-se com esta realidade, que não poderá ignorar, por muito que o exijam", afirmou.
Outra das grandes alegrias que enumerou é a sincronização, durante o primeiro semestre de 2025, de um grande grupo de campos de produção solar em toda a ilha. Recentemente, visitou os três grandes parques que terminam em Cienfuegos e a sua impressão é muito positiva, afirmou no diálogo.
"Os parques solares Alcalde Mayor, La Yuca e Mal Tiempo, todos com uma capacidade de geração de 21,7 megawatts (Mw), terão uma capacidade combinada de 65 Mw. Se juntarmos a isto os 18 Mw já instalados em parques mais pequenos, a província ultrapassará os 80 Mw nos primeiros meses de 2025, o que é quase a procura total do território. Este é um grande indicador de fé", sublinhou.
Miguelito aposta no arranque das forças produtivas, no aumento da produção agrícola e no contributo essencial dos jovens na construção do nosso socialismo. São estas as suas certezas, e é em virtude delas que trabalha e contribui com os seus esforços.
Fonte:
Autor:
Julio Martínez Molina
Julio Martínez Molina, Crítico audiovisual e jornalista, membro da Associação Cubana de Imprensa Cinematográfica e da UNEAC. Autor dos livros publicados sobre crítica cinematográfica Norteamérica y el cine de fin de siglo, Cauces e influencias del cine contemporáneo e Haikus de mi emoción fílmica.