De acordo com o Noticiário do meio dia da televisão cubana, o chefe de Estado, que dirige o Conselho de Defesa Nacional - activado pelos furacões Óscar e Rafael - telefonou aos líderes destas províncias e garantiu-lhes o apoio do governo central face a mais esta adversidade natural.

Embora o Centro Nacional de Investigações Sismológicas (Cenais) não tenha fornecido dados precisos sobre os danos causados pelos terramotos de 6,0 e 6,7 graus na escala de Richter, o programa de televisão mostrou fotografias de paredes e tectos em Santiago de Cuba e Granma que tinham desabado devido à intensidade dos tremores.

De acordo com as avaliações dos principais líderes políticos destas províncias, Beatriz Johnson e Yudelkis Ortiz, respetivamente, a calma prevalece entre os habitantes, enquanto o impacto real dos terramotos nos municípios está a ser avaliado.

Ortiz disse à agência noticiosa que se registaram deslizamentos de terras e danos parciais nas paredes das casas em algumas zonas da província.

Por sua vez, Santiago Johnson reconheceu a experiência desta população, a mais sismologicamente instável da ilha, que abandonou os edifícios altos da cidade e se concentrou nas áreas públicas abertas da cidade de mais de um milhão de habitantes.

Ambos os líderes exortaram a população a cumprir as disposições estabelecidas pela Defesa Civil cubana para estas circunstâncias que, entre outras, indicam a manutenção da disciplina, a recepção de informações através dos canais oficiais para evitar falsos alarmes.

Mais a sul, a leste, soube-se que a população de Guantánamo também se abrigou nas zonas baixas de edifícios e casas, em antecipação a outras réplicas dos fenómenos sísmicos de domingo.

Por sua vez, o dircetor do Cenais, Enrique Arango, explicou que os eventos foram percebidos nas Bahamas, Ilhas Cayman, Jamaica, Haiti e Ilhas Menores Distantes dos EUA.