De acordo com a imprensa, quatro pessoas morreram na sequência da passagem do forte ciclone por Granada e São Vicente e Granadinas, embora o número oficial seja desconhecido e possa aumentar à medida que as autoridades locais efectuam as avaliações pertinentes.

A verdadeira extensão da devastação causada pelo Beryl ainda não foi quantificada, disseram o Primeiro-Ministro de Granada, Dickon Mitchell, e o seu homólogo de São Vicente, Ralph Gonsalves, numa conferência de imprensa nos seus respectivos países.

Em ambos os países, a mobilização de tropas começou na terça-feira para prestar assistência humanitária com lotes de bens para a população afetada.

De acordo com as estimativas da companhia de electricidade de São Vicente e Granadinas, será impossível restabelecer o serviço em todo o país durante pelo menos duas semanas.

Por seu lado, o dirigente granadino solicitou urgentemente à Comunidade das Caraíbas (Caricom) transportes aéreos para aceder à ilha de Carriacou, que continua isolada devido à impossibilidade de a alcançar por via marítima.

Entretanto, em Barbados, a Primeira-Ministra, Mia Mottley, visitou o principal porto através do qual chegam as mercadorias ao país, fortemente danificado pelos ventos e chuvas do Beryl.

Mottley instou os funcionários do porto a reabrirem a principal porta de entrada para o comércio a granel da ilha e indicou que as instalações deveriam ser limpas e restauradas o mais rapidamente possível.

De acordo com o Centro Meteorológico Regional Especializado da Organização Meteorológica Mundial, operado pelo Centro Nacional de Furacões dos EUA, o Beryl dirige-se para a Jamaica a cerca de 270 quilómetros por hora (km/h) com rajadas de vento superiores a 65 km/h.