Caracas, 31 de Outubro (Cuba Soberana) Venezuelanos e cubanos viveram hoje o triunfo da nação antilhana na Assembleia Geral das Nações Unidas na luta contra o bloqueio e o lançamento da Campanha Nacional de Solidariedade "100bs (bolívares) por Cuba".
Membros do Movimento de Amizade e Solidariedade Mútua entre os dois países, deputados, autoridades do Conselho Municipal de Caracas e representantes do corpo diplomático acreditado nesta capital, chefiado pelo seu embaixador, Dagoberto Rodríguez, festejaram com júbilo a vitória.
Após dois dias de discursos da comunidade mundial contra a política de guerra dos Estados Unidos contra Havana, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou hoje, com 187 votos a favor, dois contra e uma abstenção, a resolução que exige o fim do bloqueio norte-americano.
Rodríguez considerou que a intervenção do ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, Bruno Rodríguez, foi explícita e contundente ao demonstrar a crueldade desta política; foi "uma mensagem poderosa e contundente contra o bloqueio", disse.
O império norte-americano, com o seu poder, pode causar danos, mas "não pode bloquear o patriotismo, a dignidade e a solidariedade de um povo", afirmou.
É tempo de solidariedade, disse, e citou José Martí quando disse que "Cuba não anda pelo mundo a pedir esmola".
O plenipotenciário agradeceu todas as manifestações de solidariedade das autoridades e do governo nacional por todo o apoio dado a Cuba, bem como às organizações e ao povo venezuelano.
Em sintonia com o momento, o coordenador nacional do Movimento de Amizade e Solidariedade Mútua Venezuela-Cuba, Yhonny García, lançou oficialmente na quarta-feira a Campanha Nacional de Solidariedade "100bs (bolívares) para Cuba".
"Creio que a Venezuela está hoje em condições de oferecer o maior apoio àqueles que durante anos ofereceram toda a sua solidariedade ao povo venezuelano", afirmou.
O objetivo, acrescentou, é angariar fundos, com a embaixada de Havana em Caracas, "para poder resolver algumas das necessidades do povo cubano num momento excepcional" devido ao endurecimento do bloqueio e, como disse o comandante Hugo Chávez com a frase de Marti: "Amor se paga com amor".
Em declarações exclusivas à Prensa Latina, García explicou que o objectivo é fazer sobressair todo o amor, admiração e solidariedade que o povo venezuelano sempre teve pelo povo cubano, e recordou que "são laços históricos que nos unem".
A Campanha será dividida em duas fases: uma que começa hoje e culminará a 25 de Novembro, no contexto da passagem à imortalidade do Comandante Fidel Castro (1926-2016), e outra que terminará a 1 de Janeiro de 2025, 66º aniversário do triunfo da Revolução Cubana.
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