Presidente Maduro: “A Venezuela não será colónia de ninguém”
Maduro confirmou que «continuará o comércio do nosso petróleo e das nossas riquezas naturais, que pertencem ao seu único proprietário legítimo há séculos: o soberano povo venezuelano».
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta quarta-feira que querem impor um governo fantoche e uma mudança de regime na Venezuela para transformá-la numa colónia, em resposta às declarações de Donald Trump que reafirmam as intenções de se apoderar do petróleo, das terras e de outros recursos venezuelanos.
O mandatário assinalou que “simplesmente, é uma pretensão belicista e colonialista. Já o dissemos várias vezes, a verdade foi revelada: pretende-se uma mudança de regime para impor um governo fantoche que chegue para lhes entregar a soberania e converter a Venezuela numa colónia”.
O presidente Maduro declarou que a Venezuela continuará a comercializar todos os seus produtos, o seu petróleo e outras riquezas naturais que pertencem ao seu único dono, o povo, diante da ameaça manifesta nas declarações de Trump.
“É ilegal, de acordo com todos os acordos, impedir o livre comércio naval nos mares e oceanos do mundo. Não é tempo de corsários. A Venezuela continuará a comercializar todos os seus produtos. Continuará o comércio do nosso petróleo e das nossas riquezas naturais que pertencem ao seu único proprietário legítimo ao longo dos séculos: o povo soberano venezuelano. É o proprietário absoluto de todas as suas riquezas”, afirmou.
#ÚLTIMOMINUTO | Presidente de #Venezuela Nicolás Maduro: hoy puedo decir que Venezuela ha logrado el nivel de unión nacional más poderoso que jamás habíamos tenido y esa unión nacional tiene solo un objetivo: hacer respetar el derecho internacional, hacer respetar la soberanía… pic.twitter.com/K6Cl9PL1Zo
— teleSUR TV (@teleSURtv) December 18, 2025
Ao enfatizar que a nação sul-americana está a defender o direito à existência de uma República e de todo um continente, Nicolás Maduro acrescentou que “a Venezuela não será colónia de ninguém”.
“Não tenho dúvidas de que o nosso povo, em perfeita união cívico-militar-policial, fará prevalecer os nossos direitos históricos sobre a nossa terra, as nossas riquezas, minerais e petróleo”, afirmou, enfatizando que “defenderemos a nossa Constituição”. “Estamos a defender o que um país tem de mais sagrado: o direito à vida do seu povo”, disse.
O mandatário venezuelano apontou que a imensa maioria da população norte-americana é contra qualquer agressão e guerra militar, “as guerras eternas que destruíram países e destruíram boa parte da sua juventude”.
“Todos os povos da América Latina estão a levantar a sua voz”, destacou e, ao referir-se ao seu encontro com o secretário-geral da ONU, Antonio Gutérres, disse que “expus o que tem sido a escalada de agressões.
Temos a força, a razão e o apoio dos povos do mundo diante da escalada belicista, ilegal e desproporcionada. É hora de respeitar o direito internacional”, enfatizou.
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