Venezuela comemorou 215 anos do primeiro grito de independência
No último sábado, 19 de Abril, no Panteão Nacional e Mausoléu do Libertador Simón Bolívar, em Caracas, tiveram lugar os actos comemorativos do 215º aniversário da Declaração da Independência da Venezuela.
A cerimónia começou com o hastear da bandeira nacional, acompanhado pelas notas do hino “Gloria al Bravo Pueblo”, num ato carregado de simbolismo e de respeito pela história do país.
A cerimónia foi presidida pelo chefe do Poder Popular para o Comércio Externo, Coromoto Godoy, juntamente com os ministros Eduardo Piñate, Ernesto Villegas e Julio Zerpa, bem como pelo Controlador-Geral das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, José Serrano Gotera. Todos os presentes assinaram um ato oficial emitido pelo Ministério do Poder Popular para as Relações Internas, Justiça e Paz, que regista esta importante comemoração.
O dia 19 de Abril de 1810 marcou um antes e um depois na história da Venezuela, quando o capitão-general Vicente Emparan foi levado a uma reunião pública para consultar o povo sobre a continuação do domínio espanhol. Ao receber uma sonora rejeição, Emparan renunciou ao seu comando, dando início à soberania nacional que se consolidaria com a assinatura da Ata de Independência em 1811 e a vitória na Batalha de Carabobo em 1821.
O presidente Nicolás Maduro destacou nas plataformas digitais a importância da data, lembrando que foi em Caracas que “zambos, mestiços, mulatos e soldados patriotas” uniram forças para dizer “Basta, fora da Venezuela! Sublinhou que, 215 anos depois, o povo continua a lutar pela liberdade, igualdade e soberania, e que hoje as pessoas que foram excluídas estão no poder político na República Bolivariana da Venezuela.
A vitória alcançada há mais de dois séculos continua a inspirar as novas gerações a manter viva a chama da liberdade e a construir um futuro de justiça e dignidade para os homens e mulheres venezuelanos, com a implementação do programa socioeconómico da Revolução Bolivariana iniciado pelo seu líder histórico Hugo Chávez Frías.
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