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Venezuela reitera proposta à Colômbia para uma zona binacional de paz e desenvolvimento económico

Depois de destacar o sucesso da Venezuela contra o tráfico de droga na fronteira, Maduro Moros disse que a iniciativa visa consolidar a segurança na zona através do desenvolvimento económico conjunto e das oportunidades de investimento chinês na região.

O presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro Moros, instou o governo colombiano a unir esforços para estabelecer uma zona binacional de desenvolvimento económico em paz, com o objetivo de combater o tráfico de droga ao longo da extensa fronteira entre a Colômbia e a Venezuela.

Durante uma reunião de trabalho com funcionários eleitos, o presidente enfatizou a necessidade de consolidar a segurança na área de fronteira, argumentando que a Venezuela enfrenta ameaças constantes do tráfico de drogas, terrorismo e conspirações provenientes da Colômbia.

O Presidente recordou a tensão histórica entre as elites colombianas e o ideal bolivariano, salientando que “há 200 anos que essa oligarquia tem um ódio contra o povo de Bolívar”.

O chefe de Estado sublinhou que a Venezuela conseguiu uma “proeza” ao libertar os seus 2.200 quilómetros de fronteira com a Colômbia do controlo do narcotráfico, dos cultivos ilícitos e dos grupos violentos, graças à ação da revolução bolivariana.

O Presidente Maduro afirmou que o seu país está em condições de avançar democraticamente na consolidação da paz e do desenvolvimento na zona fronteiriça.

Numa reunião anterior com o alto comando político-militar, o presidente venezuelano revelou que apenas uma pequena parte das provas relacionadas com uma operação recente contra terroristas e traficantes de droga foi divulgada.

De acordo com o líder bolivariano, foram apreendidas provas escritas e material sensível em telemóveis, demonstrando a magnitude das ameaças que a Venezuela enfrenta na fronteira com a Colômbia.

O presidente Nicolás Maduro pediu ao seu homólogo colombiano, Gustavo Petro, a criação de uma Zona Económica Binacional, após o anúncio da incorporação da Colômbia na Rota da Seda e a presença de Petro em Pequim, no âmbito da cimeira entre a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) e a China.

Há quinze dias, no seu habitual espaço de comunicação, o Presidente Maduro congratulou-se com a presença de Petro na China e salientou a importância do investimento e do capital chineses para tornar esta zona binacional uma realidade. Sublinhou que esta iniciativa não só responde ao legado do Comandante Chávez de uma “nova Gran Colômbia”, como também representa um passo em direção a uma “união produtiva integral” entre os dois países.

Fonte:

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