Cuba

Cuba: A necessidade e a urgência do desarmamento nuclear são inquestionáveis

Nações Unidas, 26 de Setembro (Cuba Soberana) A necessidade e a urgência do desarmamento nuclear são inquestionáveis, afirmou hoje o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, durante uma reunião na ONU pelo Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares.

“Oitenta anos após os criminosos bombardeamentos atómicos de Hiroshima e Nagasaki, persiste a filosofia da desapropriação e da guerra e o risco da própria existência de armas nucleares”, acrescentou Rodríguez na reunião, realizada no contexto do Segmento de Alto Nível da 80ª sessão da Assembleia Geral da ONU.

O ministro cubano condenou os ataques israelitas, com a cumplicidade e o apoio do governo dos EUA, contra as instalações nucleares pacíficas do Irão, em 13 de junho.

Segundo ele, estes ataques “violam flagrantemente a Carta das Nações Unidas, o Direito Internacional, o Direito Humanitário Internacional, bem como o regime de salvaguardas da AIEA, e põem em perigo a paz e a segurança internacionais”.

“Cuba condena, nos termos mais fortes, estes ataques e estende a sua solidariedade ao governo e ao povo iraniano”, sublinhou o ministro dos Negócios Estrangeiros.

Durante a sua mensagem ao plenário, o também membro do Bureau Político do Comité Central do Partido Comunista de Cuba e deputado ao Parlamento, argumentou que as despesas militares dos EUA em 2024, eram de 997 mil milhões de dólares.

Este valor “cobriria um quarto do défice anual de 4 biliões de dólares, necessário para avançar no cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável”, explicou.

Cuba apoia firmemente a universalização do Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares, no caminho para o desarmamento nuclear completo, verificável, irreversível, transparente e transparente dentro dos prazos acordados multilateralmente, disse o ministro das Relações Exteriores.

O representante diplomático cubano afirmou que a América Latina e as Caraíbas continuam a ser a região com o maior número de Estados Partes neste instrumento internacional.

“Estamos totalmente comprometidos com o desarmamento nuclear, com o facto de sermos a primeira Zona Livre de Armas Nucleares numa área densamente povoada e com a Proclamação da região como Zona de Paz”, concluiu.

Desde 2013, a ONU dedica o dia 26 de setembro à sensibilização do público, à promoção do diálogo global e ao destaque dos benefícios de um mundo livre de armas nucleares.

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