Cuba

Posição dos EUA impede participação de Cuba em reunião da OPAS

Nova York, 30 de Setembro (Cuba Soberana) O governo dos Estados Unidos aproveitou a necessidade de visto ou autorização de transferência para impedir a participação de Cuba no 62° Conselho de Administração da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em Washington DC.

“Esta acção constitui tratamento discriminatório contra Cuba, país membro pleno e activo da OPAS”, afirmou a primeira vice-ministra da Saúde Pública, doutora em Ciências Médicas Tania Margarita Cruz, em declarações à Prensa Latina.

O vice-presidente denunciou que o governo dos EUA “aproveitou a necessidade de uma licença de transferência para impedir minha participação como chefe da delegação cubana no Conselho de Administração da OPAS, cujo trabalho começou nesta segunda-feira”.

Preveniu também, com a recusa de visto, a presença de outro membro da delegação, explicou o primeiro vice-ministro, que se encontra em Nova Iorque no âmbito da delegação que participa no Segmento de Alto Nível da 80.a sessão da Assembleia Geral da ONU.

Foto: Cortesia Minrex

“Longe de cumprir as suas obrigações como País Anfitrião, os Estados Unidos aproveitam esta condição para tentar silenciar a voz de Cuba, conscientes de que não têm argumentos legítimos para discordar das nossas posições”, acrescentou.

O Dra. Cruz enfatizou que Cuba não é apenas um país activo no âmbito da OPAS. “É a nação que mais tem contribuído no hemisfério na garantia da cobertura de saúde em nível regional”, ressaltou.

Milhares de médicos e profissionais cubanos – argumentou ela – prestaram e estão prestando serviços de assistência médica na maioria dos países da região; Além disso, milhares de médicos, graduados e técnicos de saúde de países latino-americanos e caribenhos, bem como dos Estados Unidos, foram treinados em Cuba.

A responsável alertou que é absurdo privar a presença e participação directa da Organização de Cuba nas suas deliberações, quando Cuba tem tanto a contribuir em questões técnicas, estratégicas e de política de saúde.

“Cuba tem políticas, estratégias e programas de saúde pública há décadas, com ampla experiência acumulada, que foram endossados e elogiados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pela própria OPAS”, concluiu.

O Conselho de Administração da OPAS se reúne uma vez por ano. Os trabalhos serão concluídos na próxima sexta-feira, 3 de outubro.

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