Cuba condena novo massacre contra palestinos em Gaza
Havana, 4 de Junho (Cuba Soberana) O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, condenou o massacre e a mutilação de palestinos num centro de distribuição de ajuda humanitária em Gaza.
No seu perfil na rede social X, o máximo representante da diplomacia cubana afirmou que o facto é consequência da situação de extermínio a que o governo sionista de Israel submete a população palestiniana.
Israel deve cessar as ações militares na Faixa e permitir a entrada de ajuda humanitária sem limites nem condições, expressou o ministro das Relações Exteriores Rodríguez.
Condenamos matanza y mutilación de palestinos en centro distribución ayuda en #Gaza, consecuencia de situación exterminio a la que Israel somete a ese pueblo
— Bruno Rodríguez P (@BrunoRguezP) June 3, 2025
Israel debe detener acciones militares en la Fanja y permitir entrada ayuda humanitaria sin límites ni condicionamientos pic.twitter.com/Sqlp8dVltU
Pelo menos 24 palestinos morreram e cerca de 200 ficaram feridos, quando militares israelitas dispararam pelo terceiro dia consecutivo contra milhares de pessoas que se aproximavam de um local de distribuição de ajuda humanitária para pedir comida em Gaza.
No domingo e na segunda-feira, dezenas de palestinos também perderam a vida ou ficaram feridos em incidentes semelhantes.
Os Estados Unidos e Israel, por meio de contratantes privados, começaram na semana passada a entregar ajuda humanitária na região, após inúmeras críticas internacionais ao bloqueio total imposto pelo governo de Benjamin Netanyahu contra o território, que provocou uma grave fome.
A chamada Fundação Humanitária de Gaza é duramente questionada tanto pela ONU como por países e várias ONG, que rejeitam a seletividade e exigem o uso dos canais estabelecidos pelas Nações Unidas para distribuir a ajuda.
O comissário-geral do Organismo das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Médio Oriente, Philippe Lazzarini, afirmou que o novo mecanismo é uma armadilha mortal.
Permitir que a ONU cumpra o seu papel em Gaza é a única maneira de evitar uma fome em massa, afirmou.
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