Presidente Maduro: A Venezuela nunca será o quintal de nenhum império supremacista
"Em perfeita fusão popular, militar e policial, continuaremos a conquistar a paz e o direito a um futuro para toda a Venezuela", sublinhou o presidente venezuelano.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na terça-feira que “nunca seremos um quintal, uma colônia ou escravos de qualquer império supremacista”, durante um evento na Universidade Militar Bolivariana da Venezuela (UMBV).
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Durante seu discurso no Teatro da Academia Militar do Exército Bolivariano, onde recebeu o título de Doutor Honoris Causa em Defesa Integral da Nação, o presidente insistiu que o dilema atual para a nação não é entre “pátria ou morte”, mas entre “independência e colônia” ou entre “escravidão e povos livres”.
“Se eles tocarem na Venezuela, eles nos tocam e voltarão a se unir em um único exército libertário unido da América do Sul, para enfrentar qualquer agressão imperialista. É um mundo que se move, está se transformando. E não é ontem, ou hoje. A Venezuela pertence a esse mundo. Pertencemos ao mundo do equilíbrio do universo que Bolívar sonhou desde os tempos antigos. Sempre buscamos esse mundo. Com manto e espada”, disse o chefe de Estado em meio ao contexto da agressão dos EUA contra a nação latino-americana.
El presidente Nicolás Maduro reveló que ha recibido mensajes de militares de países vecinos que dijeron:
— Madelein Garcia (@madeleintlSUR) September 30, 2025
“si tocan a
Venezuela, nos tocan a nosotros y tocará nuevamente unirse en un solo ejército, unido libertador de Suramérica, para enfrentar cualquier agresión… pic.twitter.com/t7JRwafEcf
Da mesma forma, o presidente disse que a nação tem actualmente a sua própria, a nossa doutrina militar original.
“A Revolução Bolivariana do século XXI ativou uma poderosa revolução militar e rompeu completamente a dependência e os laços com as antigas doutrinas de Segurança Nacional dos exércitos de ocupação impostas pelas Escolas das Américas e West Point”, destacou o presidente, que também enfatizou que elas transformavam, como ainda acontece em outros países irmãos, as forças militares dos nossos países latino-americanos em forças de ocupação.
O presidente Maduro insistiu que isso na Venezuela havia terminado, apontando que “há uma revolução militar de Bolívar, Sucre e Zamora e uma doutrina que também tem uma força militar bem organizada, bem preparada, capaz e poderosa”.
Que cada dia esteja no caminho de suas implantações, ele encontra os caminhos que devem sempre nos levar à estabilidade e à paz da República. Que isso faz parte de um componente fundamental da realidade da Venezuela”, disse o chefe de Estado venezuelano.
Por outro lado, o dignitário apontou que a Venezuela tem um Estado forte, com cinco poderes e acima de tudo as duas potências que não estão estabelecidas na Constituição, são os dois verdadeiros poderes que dão grandeza a esta pátria: poder popular e poder militar.
#ENVIDEO📹 | El presidente de #Venezuela 🇻🇪, Nicolás Maduro, se refiere al Plan de las 7T como la mejor alternativa de resistencia a las amenazas del imperio pic.twitter.com/WSi5aUOuSa
— teleSUR TV (@teleSURtv) October 1, 2025
Recordou que o país teve intensa resistência ao assédio, às sanções, às ameaças de guerra multiforme que o império dos EUA declarou à Venezuela e declarou ao mundo inteiro, o presidente Maduro enfatizou que a Venezuela enfrentou a guerra multiforme com sabedoria, com institucionalidade, com união nacional e que “superamos em cada uma de suas partes e formas ao longo de todos esses anos”.
Ele também se referiu ao plano das 7 Transformações, nas quais ele enfatizou que eles foram sete frentes de intensa resistência criativa e inovadora, para continuar abrindo caminhos, limpando a perseguição e eliminando ameaças.
“Sete frentes de progresso na construção de uma nova economia com treze motores que se manifestam de maneira muito importante em sua capacidade produtiva, em sua capacidade regenerativa para atender às necessidades nacionais”, disse.
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